quinta-feira, 23 de setembro de 2010


Já não me assustas, não antecipas em ti a angústia dos dias frios, do céu sem o brilho, do corpo sem calor. Trazes novos dias, novas memórias boas a serem construídas, farei de ti o melhor Outono a ser lembrado, aquele para todo o sempre.

Este Outono já cheira a bolos quentes, copos de vinho tinto, conversas à lareira (mesmo sem lareira), danças ao som das músicas de Verão para aquecer o corpo e sorrir, castanhas assadas com sal grosso até os lábios ficarem gretados, chocolate quente, pic nic ou brunch ao domingo conforme se te amigas da chuva ou não, jantares que se prolongam nas horas, correrias atrás da minha princesa e saber que andará sempre ao meu lado.

Vou matar-te o vazio como matei o dos domingos, encher-te de mim nos silêncios merecidos, passar por ti e fazer do amarelo das tuas folhas todo o colorido do arco-íris.

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