quinta-feira, 29 de julho de 2010

Parabéns Princesa Pestanuda!




Tenho o coração apertado de tanta emoção quando olho para ti e vejo o quanto cresceste este ano e o quanto nos encheste a vida. Amor que cresce diariamente enquanto me ensinas a cuidar de ti e como deixar de ser só eu.

Olho para trás, revejo as fotos que eternizam os teus momentos, com a família, com os amigos, as tuas primeiras aventuras nesta descoberta do Mundo e sorrio muito. Quero dizer-te o quanto és especial para todos, mas acho que o sentes pela forma bonita como encaras tudo o que te rodeia, com um sorriso pronto, um esticar de braço, um abraço.

Amo-te pela forma livre como andas pela vida, sem pressas, com prazer visível nos teus olhos de princesa pestanuda cor de tudo o que é mais bonito. Amo-te porque em ti revejo o que há de bom nas pessoas da nossa família e dos nossos amigos. Amo-te porque és igual a ti.

Este ano correu, tive a oportunidade de andar pelos dias sempre ao teu lado, tivemos esse privilégio porque o pai esteve ao nosso lado e nos permitiu vivermos estes momentos. És a força para o pai estar longe pensando num futuro melhor para ti.

Tornaste-te a "bruxinha" da avó, a nova princesa do avô (embora a mãe saiba que é a número um), a alegria de viver dos bisavós, o motivo para o tio não sair no Algarve à noite e vir visitar-te muitas vezes, a fonte de sorrisos dos nossos amigos, motivo de reencontro de muitos.

És uma estrelinha na vida de muita gente e eu estou tão feliz por existires que só me apetece gritar ao mundo o quão linda és, por dentro e por fora.

Cantava-te esta música nos teu primeiros meses de vida, pode ser foleirinha, mas diz tudo o que quero dizer neste momento.

Todos os dias na nossa vida quero te dizer o quanto te amo minha filha.

Amo tracinho te.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Aos meus amigos.

Porque hoje acordei assim, a pensar o como tenho a maior sorte do mundo em ter os melhores amigos, podia dizer que são poucos e ficava bem, pelo menos as vedetas dizem sempre que têm poucos amigos, bons, mas poucos.

Eu tenho muitos bons amigos, amigos família de sangue, amigos família de coração, amigos irmãos, amigos presentes, amigos ausentes mas sempre presentes, novos amigos...eu tenho casas cheias para me receber, braços abertos a mim e à minha filha, tenho os melhores sorrisos e as memórias de tempos felizes. Tempos que ainda se constroem diariamente. Histórias felizes de partilha e de reconhecimento, onde só há sentimentos bons.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sou canhota, torta, trocada, baralhada, cansa tanto... já estava na hora de não intensificar demasiado e de parar de bater as asas só porque tenho de ser livre, prender-me...

I'd rather be the dust of the road
And trampled on by the feet of the poor . . .

I'd rather be the rivers that flow
And have washerwomen along my shore . . .

I'd rather be the poplars next to the river
With only sky above and water below . . .

I'd rather be the miller's donkey
And have him beat me and care for me . . .

Rather this than go through life
Always looking back and feeling regret . . .

Fernando Pessoa

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ainda sobre as cartas de amor...

...eu sou cada vez mais contra as sms, estou cansada e acho que é a pior invenção do Mundo. Dizem-se coisas que muitas vezes não teríamos coragem de dizer nos olhos, perdem-se momentos de cumplicidade, de raiva, de luto, de paixão, perdem-se conversas prolongadas pelo prazer de se ouvir. Os silêncios da ausência de respostas consomem-nos a alma e angustiam de forma doentia, desmarcam-se acontecimentos que deviam existir no compasso de uma espera que nunca encontra o que realmente viria.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cartas de Amor






CARTA A OFÉLIA QUEIRÓS - 27 DE ABRIL DE 1920

Meu Be«be»zinho lindo:

Não imaginas a graça que te achei hoje á janella da casa de tua irmã! Ainda bem que estavas alegre e que mostraste prazer em me ver (Álvaro de Campos).

Tenho estado muito triste, e além d'isso muito cansado - triste não só por te não poder ver, como também pelas complicações que outras pessoas teem interposto no nosso caminho. Chego a crer que a influência constante, insistente, hábil d'essas pessoas; não ralhando contigo, não se oppondo de modo evidente, mas trabalhando lentamente sobre o teu espírito, venha a levar-te finalmente a não gostar de mim. Sinto-me já differente; já não és a mesma que eras no escriptorio. Não digo que tu própria tenhas dado por isso; mas dei eu, ou, pelo menos, julguei dar por isso. Oxalá me tenha enganado...

Olha, filhinha: não vejo nada claro no futuro. Quero dizer: não vejo o que vãe haver, ou o que vãe ser de nós, dado, de mais a mais, o teu feitio de cederes a todas as influencias de familia, e de em tudo seres de uma opinião contraria á minha. No escriptorio eras mais dócil, mais meiga, mais amorável.

Enfim...

Amanhã passo á mesma hora no Largo de Camões. Poderás tu apparecer à janella?

Sempre e muito teu

assinatura de Fernando Pessoa














































Eu queria ser do tempo em que se escreviam cartas de amor, assinadas a punho, com canetas das que borram nas mão. Passar horas à janela à espera de ver o meu amor, trocar um sorriso, um pequeno aceno e levar o coração cheio para os meus sonhos. Noites onde pouco ou nada era permitido, mas muitas vezes acontecia na mesma, entre fugas tardias por escadotes encostados às paredes carregadas de heras e buganvílias. Queria as conversas sussurradas ao ouvido das amigas e as horas perdidas com o diário. Os sonhos trabalhados em planos a dois, as fotografias a preto e branco, o anel de prometida. Eu queria acreditar num amor para toda a vida, numa família a crescer e numa morte serena. E palavras escritas para sempre, eu queria as palavras...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu gostava...

...de continuar a acreditar nas pessoas e que a vida não fosse um jogo onde eu sou sempre o peão que é comido no inicio. Que os que abraço e deixo entrar no meu mundo não se revelassem o que na verdade são, melhor, gostava de não ver e de continuar na minha ingenuidade a pensar que sou a rainha a mover-me nos meus passos desdobrados.

...de não ser tão sensível ao mundo em meu redor, deixar de apanhar as sensações que andam no ar e viver no meu casulo apertado, onde não entram as coisas más. Não sentir o que sinto, que me angústia até ao mais fundo de mim e me traz as lembranças do que fui e não quero ser.

...de voltar à Terra...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Viva la España!

Fico contente por Espanha ter ganho, gosto do país, das pessoas, da língua, da comida, da vida das suas ruas, do sossego à hora da siesta, gosto de todas as boas recordações que trago das várias viagens que por lá fiz. As férias em família, com amigos família, com amigos, a dois. Tenho sangue espanhol, no meio de tantos outros cruzados.

Falávamos de Almodóvar e dos seus filmes, esses fazem parte da minha vida, as suas histórias cheias de tudo, que me fazem rir e chorar, prendem-me e deixam-me rever e rever, sempre. As músicas, sempre as músicas...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Parabéns minha querida!

Eu tenho a maior sorte do Mundo em ser tua amiga. Tenho os teus sorrisos, as tuas gargalhadas, o amor pela minha filha, as tuas histórias, o teu tempo, os teus conselhos, o teu ombro, as nossas danças e tudo, tudo o que é tão bom partilhar contigo.

Gosto de ti milhões, "faz tão bem saber com quem contar"...

Parabéns e para o ano tem de haver festa!!!

Amo tracinho te

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Passou a nuvem negra...

Eu sabia que a culpa era de alguém, neste caso de alguma coisa, foi mesmo o #$%&# do vulcão lá da Islândia que tem nome de espirro. As coisas boas demoram, tardam, mas chegam sempre. A nuvem negra levantou e está na hora de respirar fundo e avançar, mesmo que o ar esteja quente. Agora sossegadita e nada de erupções vulcânicas ou afins!

As crianças dizem sempre a verdade...

"Pareces uma adolescente, para aí com uns 17 anos"

domingo, 4 de julho de 2010

os domingos por mais doces que sejam deixam-me sempre um amargo de boca

Quero que você se TOP TOP TOP!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Trago a vida presa por uma trela.

- Não te cansa essa tua inquietude? Escuta-me. Já te disse para parares um minuto! Não há razão para isso. Deita-te e deixa-te cair nos meus braços até ser outro dia. Eu dou-te a segurança que estas horas precisam e se tu fechares os olhos vais ver que tudo pára lá fora. Prometo que será tudo sincero, deixemos-nos cair neste precipício a pique, mas juntos. Não quero que me digas nada, a tua vida deixa-a presa por uma trela no poste à porta da minha casa, não foge. Se vais começar a chorar é bom que vás para a casa de banho porque não gosto de confrontos com sentimentos. Gosto muito de ti, mas só de vez em quando, um pouco, o suficiente para te querer prender, o insuficiente para te querer ter. Quero-te neste limbo o tempo que durar. Não sei pelo que esperas, os lençóis ainda são os mesmos da outra noite e a porta está aberta.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Se eu fechar os olhos com muita força, repetir várias vezes o meu desejo até à exaustão dos manda chuvas lá de cima, realiza-se?

Não danço o Tango

O soalho de carvalho escuro está marcado pelos gestos que se repetiram noites e noites a fio. Os copos vazios e o cheiro a pavio queimado anunciam o fim do entrelaçar dos corpos. Os cinzeiros que não despejo trazem em si os beijos que quiseram ser roubados. E o som repete-se no gira-discos riscado lembrando-nos das viagens que nunca fizemos.

Eras a minha história mais triste de amor. Por isso, não danço o Tango.

Hakuna Matata

Agora estou no estado HAKUNA MATATA, eu e o meu leãozinho cá de casa!

Dançar, dançar e dançar...


"A dança: uma expressão perpendicular de um desejo horizontal."
(George Bernard Shaw)



Não podia acabar o dia com palavras amargas...

...porque hoje foi doce.

Hoje a minha filha fez 11 meses (ontem porque passa da meia noite), partilhámos o dia com pessoas de quem gostamos muito, em almoços, lanches e jantares. Entre risos e conversas serenas. E sentimos saudades como já não sentíamos há muito tempo.

"A vida resolve-se sozinha".

E o que me enche ainda mais é saber que amanhã ainda há mais, partilharemos com família, amigos e tudo, tudo, tudo, o que temos direito.