domingo, 30 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Sono
Tenho sono, há noites que os sonhos e pesadelos ocupam-me, roubando-me o descanso. Ontem pesa-me no corpo, assalta-me a fluidez de movimentos. As olheiras chegam-me ao queixo e eu não as vou esconder, fazem parte de mim hoje.
Gosto de dormir sozinha, detesto quando trago todos os fantasmas para a cama comigo. O gato mia há uma semana, a lua ontem estava cheia. Eu estava vazia. Só quero dormir e um abraço, um embalo e ouvir que amanhã tudo passa...
hoje tive 14 anos. breves minutos, os suficientes para me encher a alma de saltos, pouca preocupação, sem dores, sem sabores, os que bastam para entender que já não tenho 14 anos e está na altura de me fazer à estrada.
hoje tive 31 anos, num ápice, as pernas doem-me, o coração está apertado de resoluções, a soltura da minha adolescência transformou-se em mim. já não tenho sorrisos fáceis. dos que se repetem sem nexo. descontinuadamente. cerrei.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Ruínas
Já tenho carta de condução. Ontem as curvas foram todas minhas. Voltei atrás no tempo e percorri o caminho da minha adolescência. As mesmas curvas, os mesmos traços, o mesmo caminho. Passei no adro da igreja dos inúmeros arraiais, revi memórias, os sorrisos a descobrir o mundo. A S. tinha um dos sorrisos mais bonitos que já vi, mas já lhe roubavam a inocência aos poucos. Eu só queria ficar ali a ser mimada, bem me parecia que já estava a adivinhar que isto cá fora não é assim tão bom.
Passei metade da minha vida a querer ser grande, passarei a outra metade a querer ser pequena outra vez.
Virei para o meu "castelo", como sonhei ser feliz nele, a minha casa de sonho, abandonada, sempre, com mistérios, cada vez mais embrulhada entre silvas e heras, a ruir, com histórias, com fantasmas. A minha casa de sonho é um castelo em ruínas.
Depois perdi-me, guiei sem destino, andei por estradas que confesso que ainda não entendi quantos sentidos tinham, senti um frio na barriga pela sensação de estar sem norte, por campos de alfazema e margaridas, pinhais, rebanhos, pastores a ouvir rádio pelo telemóvel e voltei a mim. Tu acordaste e tivemos de voltar.
terça-feira, 25 de maio de 2010
De pedra e cal
A flores que me deste, no dia em que me vieste lamber as feridas, hoje morreram. Mudei-lhes a água todos os dias. Limpei o jarro. Cuidadosamente, todos os dias. Dei-lhes sol, dei-lhes sombra. Começaram a ir-se embora uma a uma. Eram já só três. Como nós. Gosto de flores. Queria que tivessem sobrevivido para sempre. Entendi que quero flores no meu jardim. Flores com raízes de verdade. Essas não as irei colher. Quero vê-las crescer. Quero vê-las morrer. Mas sempre com raíz. De pedra e cal.
ontem puxaste-me as orelhas...
... deste-me um "raspanete", sacudiste a poeira, abriste-me a pestana, chamaste-me à terra, apressaste-me o raciocínio, disseste-me das boas, deste-me uma "chapada" sem mão, acordaste-me...
Agora quero ficar assim, em estado consciente, sem merdas, estou como a chuva, quero limpar a poeira do chão, nem que seja para a transformar em lama, mas transformar. Não vou ficar à espera de nada. Vou parar, respirar fundo umas...100 vezes e esperar que a vida se resolva por si!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A menina dança?
era só ter perguntado se ela queria dançar e seria tudo mais simples. puxando-a para os seus braços e nos abraços em modo de quem toca e foge, não fugia. aí sim se ouviria o silêncio, um começo com pés a deslizar e corpos a encontrarem-se onde há muito já se perderam. já não eram só copos vazios pelo chão, nem o nascer do sol, já nem o cheiro a tabaco entranhado nas veias. um só. assim perdiam-se pelo tempo, em movimentos que traçam caminhos, sobre beijos de vinho, enquanto encerram portas a cadeado e deitam as chaves fora. era só ter perguntado se ela queria dançar.
Tal São Pedro, tal Eu!
Não sei se é ele que anda f#%&$" com a vida, se a vida anda f#&%"#& com ele, ou meramente estão mesmo os dois a f"&$%-se um para o outro. A sua instabilidade sente-se a cada nuvem, a cada raio de sol, a cada pinga de chuva, a cada onda de calor. O meu termostato avariou, até já uso casacos, o meu humor avariou, riu, amuo, riu, amuo. Amuada, ando amuada. De tal forma notória que até irrita. Consigo fechar a cara em 5 segundos, no meio de uma conversa em que estava a chorar a rir. Estou como o tempo, o tempo está como eu. Eu não sei com quem ele está f#$%&#, eu estou f"#$%" comigo.
Por isso mesmo, como dizia um Sr. que chegava ao café todos os dias, numa aldeia de São Miguel- Açores, cara fechada, com o respectivo sotaque: "Bom dia a todos menos a mim!"... todos os dias...até que alguém lhe pergunta: "Ôh Senhôr, todos os dias você chega aqui e diz bom dia a todos menos a mim! Não entendemos!". Respondendo à curiosidade dos clientes do estabelecimento: "Se eu estou fodido comigo vou dar bom dia a mim???"
Bom dia a todos menos a mim!!!!
domingo, 23 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
deixem falar quem sabe...[2]
...porque às vezes os outros conseguem exprimir melhor o que vai cá dentro
quinta-feira, 20 de maio de 2010
coisas que me irritam em mim mesma...[1]
...e que vou (tentar) mudar:
- não gostar de mudar o rolo de papel higiénico quando este acaba, nem de colocar um novo pacote de leite no frigorífico;
- deixar sempre assuntos pendentes, daqueles que se resolvem num minuto mas que consigo adiar um ano (ex. mudar a pilha do comando da garagem, mandar um mail, pagar uma conta, marcar uma consulta, tirar o lixo do carro...);
- continuar a tomar banho de imersão todos os dias sendo consciente do erro que cometo;
- arrumar as gavetas;
- deixar as malas de viagem desarrumadas quando volto de algum sítio durante muito tempo;
- não saber organizar a máquina de lavar loiça, deixando sempre um monte de espaço;
- não praticar desporto;
- ter deixado de cozinhar.
terça-feira, 18 de maio de 2010
deixem falar quem sabe...
Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
Sou isso, enfim ...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato.
Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)
Começar de novo...
porque em cada fim há sempre um novo começo. porque quando há amizade, carinho, amor, há compreensão. porque às vezes precisamos de cair para nos levantar. porque às vezes tem de haver luta. porque o tempo cura tudo. porque há muito mais do que nós. porque o hoje fará o amanhã. porque esse amanhã não pode estar toldado de nuvens. porque há momentos na vida que as pessoas se perdem para se encontrar.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
amar é...
quando se ama, ama-se sem limites. esquece-se o tempo, o passado, o que passou e doeu. amar sem limites é querer estar. é querer estar sem reservas. é querer amar porque se sabe que o que foi já era. ama-se porque se acredita. porque se está sem reservas.
amar sem reservas é estar. é querer estar. é oferecer flores. chocolates. bom vinho. e cozinhar para nós. é oferecer o ombro, o joelho, o tempo, o dia. amar sem reservas é não julgar. é estar. é saber estar.
a ti minha amiga agradeço não te ter perdido, me encontrar quando falo contigo. é só fazer sentido porque estás comigo.
a casa cheira a choco gralhado com tinta. aquela tinta que nos faz rir com os dentes pretos, sem querer saber que estão pretos, porque o que se quer é que haja sorrisos. quando há sorrisos ainda há caminho.
hoje a casa está vazia de Maria Rita, está esquecida do meu lado bom. tu continuas a fazer-me acreditar que os dias serão sempre assim. sempre bons. porque entre nós serão sempre sorrisos bons. tu amas a Maria Rita. hoje soube que também a amas e não é só por mim. é por o que ela nos dá. ela é o melhor de mim. nós somos hoje o que somos. apesar de dizeres que não. o que nunca fui para ti. porque a Maria Rita faz parte de nós.
amar sem limites é dizer o que é real. é dizer que já fomos piores e agora estamos melhores. é explicar o que foi. é por um ponto final.
hoje sinto-me melhor que ontem. hoje sinto que o que um dia pensei esquecido, é ter-te ao meu lado.
bem haja as alegrias e as tristezas. quereres estar aqui. saberes que estares aqui é sempre bom.
obrigada por teres um coração grande. por não ser a tua melhor amiga, mas dúvido que haja muitas assim.
amo te tracinho te
Benvida!
Nasceste ontem, os teus pais estão felizes, tu calma, a ver o Mundo um pouco a medo, eu hoje vi-te e revi-me, no dia em que eu estava no lugar dos teus pais, a receber a minha pequena princesa pestanuda nos seus primeiros dias fora de mim, voltei a sentir a sua pele, o seu cheiro, os primeiros olhares e as minhas primeiras lágrimas de paixão.
A vida pode dar as maiores cambalhotas do Mundo, ir para trás e seguir em frente, com umas curvas mais apertadas que outras, mas a única coisa que tenho a certeza é que este amor só cresce e é o melhor que há.
Parabéns aos pais da Maria Inês que começaram agora a melhor experiência das suas vidas, Benvinda!!!
Lígia
Desculpem me os meus pais, mas eu não consigo gostar do meu nome. Não gosto, não só do nome, como da música Lígia de Tom Jobim, que é capaz de ser a única que não gosto deste compositor.
Analisando a música não sei por onde começar a dizer que não gosto dela. Começa mal mas depois então, só aquela de dizer que não a quer ao lado para um "chope gelado em Copacabana" mata-me, depois quando se apaixonou ter rasgado o seu nome, feio, mesmo feio, por ter feito um "samba canção das mentiras de amor que aprendeu com ela, é triste, triste e não é assim que quero o amor. Tenho dito!!! E depois, ela vem e abraça-o, ele rende-se, mas os olhos metem medo, canecos!!! E depois a repetição do LÍIIIGIIIAAAA, LÍIIIGIIIAAA....Música do DEMO.
Queria mudar de nome, não me revejo no meu nome. Por isso, mais uma vez, só naquela para os que não sabem mesmo, NÃO ME CHAMEM LÍGIA.
Para os sem imaginação deixo-vos um leque de hipóteses, todos eles nomes já usados, ou podem ser originais, com a minha permissão: Li, Likas, Lili, Liquinhas, Gilia, Gigi, Gilia Totó, Totó, Sapa, Chimpa, Mana, Prima, .....assim de repente não me ocorre mais. Ou chamem-me Inês, que era o nome que achava que devia ter.
ANDAVAM de noite aos segredos Só porque era noite... Os bosques enchiam de medos Quem quer que se afoite... Diziam [?] palavras que pesam [?] À sombra de alguém... Ninguém os conhece, e passam... Não eram ninguém... Fica só na aragem e na ânsia Saudade a fingir... Foi como se fora distância... Eu torno a dormir. Fernando Pessoa |
segunda-feira, 10 de maio de 2010
em jeito de telegrama
não consigo escrever. as palavras saltam-me em jeito de telegrama. passo a informar que. lamento que. regresso a. obrigada por. pequenas frases. sem grandes explicações. ponto final. sem virgulas nem reticências. tem 10 palavras para definir. e depois há as músicas. é mais fácil assim.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Paciência...
"é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente detolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais."
in Wikipedia
Sou impaciente por natureza, de forma frenética e incontrolável, tenho energia demasiada para esperar, vivo com pressa engasgando-me constantemente, sem tranquilidade, com vontade de agarrar o tempo, as horas e os minutos como se fossem os últimos. Perco com isso, muito. Sufoco-me. Quero viver tudo e não vivo nada. Atropelo-me.
Hoje era um menina mais feliz se...#3
- estivesse de partida para a ilha que me lambe as feridas, pegando pela mão da princesa pestanuda e indo no cavalo com asas de ferro;
- fosse recebida pela minha família sem ser de sangue;
- enchesse a barriga de lapas, alcatara e panelinha, batata doce e inhame;
- me sentasse à varanda com o meu melhor amigo, passássemos horas a conversar, a beber um copo de vinho e lhe dissesse que tudo vai passar um dia a ser saudade boa;
- fosse na procissão em silêncio pagando promessas, lavando a alma;
- brincasse com os nossos filhos, partilhando sorrisos como nós partilhamos sempre;
- estivesse rodeada de mar, verde e pessoas que me amam;
- trouxesse respostas na bagagem....
terça-feira, 4 de maio de 2010
O Zé faz falta!
"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós"
Antoine de Saint-Exupéry
Hoje é o teu dia, estarias rodeado do teu mundo sempre tão cheio, de amigos, de pessoas que te amavam, de risos e gargalhadas, de pessoas que não se riam das tuas piadas, mas que gostavam de ti na mesma ;) e se lembram de ti sempre com um sorriso nos lábios, porque tu não estás lá como a Pipa diz, estás cá!
Bem Haja Zézinho!
p.s. não leves a mal aquilo de ontem da cerveja sem álcool, deveres de mãe, mas hoje vou abrir uma excepção, nem que seja sozinha beberei uma mini por ti, fresquinha...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Quando for grande quero ser...[6]
Assistente Social
A escolha do meu curso de licenciatura não foi uma coisa pensada, nem muito, nem pouco. Estive três anos na área de Artes e não era porque fosse dotada para a coisa, mas apenas porque era uma verdadeira "artista". Porque era giro ir para a área à qual os pais torciam todos o nariz, menos os meus (ups, objectivo não conseguido!). A minha mãe deu-me todo o apoio, o meu pai foi mais numa de: "vai lá mas não te livras da Matemática e da Fisico-Quimica". Lá fiz as coisas, meio tortas, meio direitas, com as matemáticas e as físicas à mistura, nunca reprovando, mas também nunca passando com distinção.
Fazia uns "necos", uns rabiscos, umas pinturas, tentativas de esculturas, mas vamos ser sinceros, sem ponta nenhuma por onde se pegar. Assim sendo, na hora H, na decisão para o Curso, ui, não foi fácil.
Então, lá preenchi a papelada para a pública, tudo na área da Hotelaria, que também tem o que Q de arte. Um dia cheguei a casa e o meu pai abre o jornal e diz: "tem aqui um curso que você havia de gostar, já que tem a mania de estar sempre a ajudar os outros". PIMBA! Serviço Social, Universidade Católica, a pagar. Posto isto, entrei na minha primeira opção na Pública, Gestão e Direcção Hoteleira no Estoril e no dito S.S..
E agora, coisa e tal, que faço, o que escolho, ai ai mãe, ai ai pai...: "minha filha, ou vais para uma privada, a pagar, estudar 5 anos da tua vida, para depois ires ajudar tudo o que é desgraçados e ganhar uma miséria, ou vais para a Escola Superior de Hotelaria do Estoril, conceituada na matéria e depois passas a vida a ganhar bem, a trabalhar em sítios bonitos, a aturar ricos..." hummmm, deixa-me pensar bem...
Assim decidi o curso, com a mania que ia salvar o mundo e quiçá o universo. Lá fiz o curso, nunca reprovando, mas também nunca passando com distinção, canudo no bolso!
Trabalhei na área, primeiro num sítio, depois noutro, desempenhando funções aqui e ali, assim e assado, dando cabo de uns fusíveis pelo caminho. Acreditei muito e deixei de acreditar ainda mais.
Mas assim pensando, já com 1 ano e tal de interregno, descansando os neurónios, os dois, ou um que me resta, acho que hoje senti falta, do início, de como acreditava que realmente tinha um papel a desempenhar, que podia fazer a diferença na vida de alguém. Sendo assim, digo agora (e estou completamente sóbria) que talvez, assim um bocadinho, o meu "bicho social" está de novo a crescer dentro de mim. Tenho algumas, remotas, saudades de trabalhar na minha área. Mas num sítio onde me deixem trabalhar e seja valorizado o que faço...
...pois esse detalhe, acordei! Talvez não queira mesmo ser Assistente Social quando for grande...
Um Sonho Possível
Hoje fui sozinha ao cinema, como muitas tardes o fiz quando trabalhava por turnos e percebi que já tinha saudades de estar assim, quieta, entre imagens e palavras, envolta pela tela grande, no escuro, com as letras que consigo ler sem óculos, sem o mundo lá fora.
Fui um pouco a medo na escolha do filme, seria uma história recheada de pequenos detalhes com os quais convivi tantos anos, histórias feitas de retalhos, de quem cresce assim, sem um começo, com a incerteza de um fim.
Sorri, acreditei outra vez em finais felizes, como já não acreditava desde que passei pelas histórias dos outros, que não têm uma vida com um final feliz. Voltei a acreditar nos outros que cuidam apenas por amor, sem restrições, com o coração aberto.
Entendi que quero voltar a fazer alguma coisa, que tenho outra vez energia para continuar a bater na mesma tecla vezes sem fim, que o nosso grande investimento que tão poucas vezes tem um mínimo resultado, que as expectativas, que o querer dar, que o acreditar, ainda fazem parte de mim. O próximo post, uma surpresa para mim mesma!
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