Bater as botas é que não, obrigada!

Na passada semana fui a um Workshop de 1º Socorros no Centro de Preparação Pré e Pós Parto. Apreendi algumas coisas interessantes, a que retive principalmente é que terei de ter sangue de lagarto e não entrar em histeria quando acontecer algo à minha linda cria, pequena e indefesa.

Agora também não havia necessidade da enfermeira começar a falar do perigo em que os adolescentes muitas vezes se colocam por acharem que são imortais. Acho que ainda me estou a habituar ao facto de ir ter uma bébé, não me venha já com adolencentes imbirrantes com a mania que são parvos (ainda por cima gaja, tou lixada).

Enfim, adolescências à parte, saí de lá com uma grande preocupação quando a Sra. Enfermeira, não me recordo bem porquê, se lembrou de falar no tétano e na vacina. Não são muitas, mas às vezes acontece, as mães que morrem no bloco de partos por não estarem vacinadas contra o tétano. RED ALERT.... ups! Rebobinei anos a olhar para o meu boletim de vacinas quando o encontrava numa gaveta qualquer e o colocava num outro sítio para não o perder, o que depois vem sempre a acontecer e, valha-me Deus! Eu lembro-me de qualquer coisa escrita a lápis a dizer: Maio de 2001.

Este fim-de-semana encontrei o referido documento e confirmei a minha suspeita. Mais um dos típicos assuntos deixei-para-passado-8-anos-o-que-devia-ter-feito-hoje.

Fui ao Centro de Saúde a temer pela minha sobrevivência ao tétano, já com as dores de parto não sei como vai ser, e levei a dita vacina (que só há em stock para casos de urgência, eu fui um deles). Comecei a ver anjos e passarinhos a cantar, luz e flores...não morri, apenas fiquei contente que de tétano já não morro eu.