terça-feira, 9 de novembro de 2010
E já só faltam 8 meses...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Carta aos que me andam a enganar.
sábado, 16 de outubro de 2010
o meu amigo do telefone (de sempre e para sempre)
Só
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Vem comigo para Angola (em jeito de telegrama)
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Ando a sarar as feridas cedo demais...
Deixar ao ar, exposta, perto da vista dos que me cruzam e principalmente da minha para me lembrar.
Há duas semanas magoei-me e fiz uma ferida, hoje apenas uma mancha menos bronzeada, vai-me acompanhar o inverno todo e para ela vou olhar e sorrir, porque já não é uma ferida.
As marcas que trago comigo de todas as feridas que sararam fazem-me pensar que as curo rápido demais. O meu processo de cicatrização é estridente, rápido e eficaz. O que me magoa rapidamente passa a ser uma pequena mancha deslavada num qualquer pedaço de corpo.
Hoje lembrei-me que há uns meses pensava que era incapaz de tatuar o meu corpo, marcá-lo para sempre, porque não acredito em nada para sempre... Hoje decidi que o vou fazer, vou tatuar o meu corpo para me lembrar sempre que há coisas que não podem sarar, que tenho de deixar de fazer feridas pelo meu corpo, mas sim marcas boas, que também elas me façam sorrir, mas sem magoar!
Esqueço-te
Agora vou fechar os olhos e colocar aquela música que me faz lembrar... Bolas, quem?!?! Já sei, como é obvio, não vou voltar atrás e repetir tudo, lembrei-me que era de ti que me devia esquecer, volto a aconchegar-me e esqueço-te.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Parabéns Princesa Pestanuda!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Aos meus amigos.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
And trampled on by the feet of the poor . . .
I'd rather be the rivers that flow
And have washerwomen along my shore . . .
I'd rather be the poplars next to the river
With only sky above and water below . . .
I'd rather be the miller's donkey
And have him beat me and care for me . . .
Rather this than go through life
Always looking back and feeling regret . . .
terça-feira, 20 de julho de 2010
Ainda sobre as cartas de amor...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Cartas de Amor
CARTA A OFÉLIA QUEIRÓS - 27 DE ABRIL DE 1920
Meu Be«be»zinho lindo:
Não imaginas a graça que te achei hoje á janella da casa de tua irmã! Ainda bem que estavas alegre e que mostraste prazer em me ver (Álvaro de Campos).
Tenho estado muito triste, e além d'isso muito cansado - triste não só por te não poder ver, como também pelas complicações que outras pessoas teem interposto no nosso caminho. Chego a crer que a influência constante, insistente, hábil d'essas pessoas; não ralhando contigo, não se oppondo de modo evidente, mas trabalhando lentamente sobre o teu espírito, venha a levar-te finalmente a não gostar de mim. Sinto-me já differente; já não és a mesma que eras no escriptorio. Não digo que tu própria tenhas dado por isso; mas dei eu, ou, pelo menos, julguei dar por isso. Oxalá me tenha enganado...
Olha, filhinha: não vejo nada claro no futuro. Quero dizer: não vejo o que vãe haver, ou o que vãe ser de nós, dado, de mais a mais, o teu feitio de cederes a todas as influencias de familia, e de em tudo seres de uma opinião contraria á minha. No escriptorio eras mais dócil, mais meiga, mais amorável.
Enfim...
Amanhã passo á mesma hora no Largo de Camões. Poderás tu apparecer à janella?
Sempre e muito teu
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Eu gostava...
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Viva la España!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Parabéns minha querida!
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Passou a nuvem negra...
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Trago a vida presa por uma trela.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Não danço o Tango
Dançar, dançar e dançar...
Não podia acabar o dia com palavras amargas...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Me deixa em PAZ!
Efeito Permanente
11 meses
terça-feira, 29 de junho de 2010
Porque hoje é o teu dia e muitas vezes as tuas palavras me encheram!
Vida...
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...
Poque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra...
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos e deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida... A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso!
Os Signos é que têm a culpa!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Eu preciso, eu estou mesmo, mesmo a precisar!
Camisa de Forças, duas sff para a mesa do canto!!!
[...]
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Para Viver um Grande Amor
Acho bonito receber textos dos meus amigos, ontem recebi este video com palavras do grande Vinicius de Morais. Vamos beber as palavras de outros, para gritar as nossas. Obrigada!
"Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.
Texto extraído do livro "Para Viver Um Grande Amor", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1984, pág. 130.
Conheça a vida e a obra do autor em "Biografias"."
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
É preciso saber viver!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Acho que não sou bipolar!
e um barquinho a deslizar no macio azul do mar...
quinta-feira, 17 de junho de 2010
assim num turbilhão de palavras que não se entende nada
quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes
devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais
nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela
se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,
que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os
meus amores, mas enlouqueceria
se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem
o quanto são meus amigos e o quanto
minha vida depende de suas existências ....
A alguns deles não procuro, basta-me
saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir
em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com
assiduidade, não posso lhes dizer o
quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão ouvindo esta crônica
e não sabem que estão incluídos na
sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta
que os adoro, embora não declare e
não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem
noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis
ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte
do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do
meu encanto pela vida.
Se um deles morrer,
eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam,
eu rezo pela vida deles.
E me envergonho,
porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos
sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de
lugares maravilhosos, cai-me alguma
lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome
e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite
ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e,
principalmente os que só desconfiam
ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Dancemos no Mundo
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Eu quero é...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
São Pedro, São Pedro!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Proibido
Leio-te
sábado, 5 de junho de 2010
as minhas pernas cheias de cãimbras reclamam a paz de momentos assim...
sexta-feira, 4 de junho de 2010
"Vem cheirar comigo as caldeiras"
"Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos"
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"