sexta-feira, 30 de abril de 2010

9 meses...

Amo-te tanto assim, ainda pequena, não querendo estar nos meus braços porque tens o Mundo todo para descobrir. Partindo mas voltando sempre. Quero-te livre, solta, arisca e teimosa, matreira, doce que só apetece roubar-te mil beijos enquanto devias a cara e apertar-te. Não te quero só minha, quero-te a multiplicar alegrias, a distribuir sorrisos pelos que mais amo e a seres amada. Quero-te na tua essência, sem restrições, em todos os teus lados, com todas as tuas virtudes e os teus defeitos.

Quero ver-te crescer...

amo tracinho te


terça-feira, 27 de abril de 2010

Quando for grande quero ser...[5]

Proprietária de um bar/petisqueira (quase tasco) de praia, casa de hospedes, onde também viveria com a minha família e os cães!

Bancos corridos, mesas para partilhar, fotografias nossas, viver para recordar, baloiços para os pequenos, redes para sentir o mar, dançar, lanternas de papel coloridas, cor, ostras e pernas de rã, ameijoas e sapateira, pataniscas de caranguejo com lima e erva príncipe, fruta fresca, sangrias e vinho tinto (o verde ficaria melhor, mas para mim são refrescos), risos, muitos risos.

Gostava de ver passar o Inverno e pintar as portadas das janelas de azul em forma de boas-vindas ao sol que traz os amigos à minha praia. Partilhar música, comida, conforto e o carinho por os receber. Jantar fora todos os dias, na esplanada privada ao lado do bar/petisqueira (quase tasco). Rodeada de mar, de areia, descalça, sempre descalça e feliz. Ir à cidade buscar abastecimentos, cumprimentar as pessoas com um sorriso nos lábios, por debaixo do meu chapéu de palha. Andar sem pressa, saber que o tempo por ali passa devagar.

Eles a crescerem soltos, sem amarras e descalços, sempre descalços. A trazerem os amigos, que ficam a dormir na camarata do fundo e depois eles a crescerem, as(os) namoradas(os), a construirem família e os netos. Bolos quentes para os receber, feitos no forno a lenha, chocolate quente quando o frio húmido nos invade os ossos, limonada com hortelã nos dias em que o calor aperta.

Janelas abertas, dormir sem cortinados e respeitar os tempos do dia. Dormir sobre as estrelas e sonhar contigo.

Fazer festas, partilhar alegrias, saber viver, cozinhar, bons vinhos, caipirinhas, churrascos, casamentos, baptizados, aniversários, sermos muitos a crescer, uma família grande e termos espaço para todos nós, o mar só nosso.

Queria tanto! E dançar...


sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tal mãe...tal filha!

A Maria Rita fechava e abria a gaveta freneticamente, sob o meu aviso contínuo para parar teimava em continuar. O previsto acontece, entala-se, chora com lágrimas, eu bato na gaveta e digo: "Má, má!", com vontade de lhe bater a ela (o meu coração fica sempre pequenino quando ela se magoa). Para de chorar...e continua a abrir e a fechar a gaveta!

Quer-me cá parecer que a tendência para cometer os mesmos erros e acabarmos magoados é de família...

Vou ali e já venho...[2]

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Declaração

Pensar eu que estas palavras podiam-se perder, um carinho e amor tão grande poderia não nascer, por causa de caminhos que se deixam de cruzar.

Sinto-me tão feliz por saber que um dia, quando este não for o meu mundo, a minha filha terá quem a ame como ela merece.

amo tracinho te

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quando for grande quero ser...[4]

Fadista

Desde pequena que adoro fado, é isso e Elis Regina, não se entende porque lá em casa não há grandes fãs. Mas adoro e então desde que engravidei e que descobri a actual Rádio Amália, que quando conduzo, só ouvimos fado no carro. A Maria Rita gosta, coitada, também não tem outro remédio.

Para além de ouvir gosto de cantar, para desgraça alheia. Quando era mais pequena, o Parque de Campismo de Monte Gordo parava na nossa "barraca" para me ouvir a cantar as músicas da Amália. Como a minha sábia avó diz "e CANTAVAS muito bem", passado.

Mas vejo-me a trabalhar numa casa de fados, noite após noite, um copo de vinho entre uns faduchos, uma broa de milho para acamar, amores perdidos nas horas, conversas que vagueiam pelo nada, sentir o fado, o destino que me corre nas veias, fechar os olhos e sentir, vestida de preto, sempre preto, de xaile nos ombros e pêlo na venta.

E porque o fado é muito Amália, mas não só...


A Cruz

Com o marcador preto desenhei-lhe uma cruz, pedi que repetisse as linhas uma primeira vez. Perante o seu embaraço inicial ensinei-lhe o caminho, tracei-lhe uma meta de pontos tendo apenas que os unir para deles surgir a figura desejada. Acompanhada pela tensão do momento, em gestos de menina insegura, viu aparecer no papel o reflexo da sua capacidade e sorriu como quem aperta os sapatos pela primeira vez sozinha.

- Repete agora sozinha, faz uma cruz como já sabes fazer, pega no marcador e repete o gesto, agora sem pontos, sem traços, sem caminhos construídos, vais ver que tu já sabes fazê-lo!

Ela pegou no marcador, olhou-me nos olhos com ar confiante, encheu o peito de ar e, sem hesitar...desenhou um circulo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Hoje era uma menina ainda mais feliz se...e fui

- a fome voltou;
- hoje está sol;
- tenho perspectivas de alguns programas mais ou menos interessantes;
- a MR dormiu 13h30 seguidas e eu recuperei o sono;
- ao jantar foram dois pratos na mesa e boa companhia;

ok a nuvem continua a pairar no ar e na minha cabeça, o pneu furado, a miúda bem tenta mas não entendo nada do que diz, mas não se pode ter tudo!

Reticências ou Quando for grande quero ser [3]

As reticências são, na escrita, a sequência de três pontos (sinal gráfico: ) no fim, no início ou no meio de uma frase. A utilização deste género depontuação indica um pensamento ou ideia que ficou por terminar e que transmite, por parte de quem exprime esse conteúdo, reticência, omissão de algo que podia ser escrito, mas que não o é.
in Wikipédia

Sou viciada nos três pontinhos, fazem parte da minha escrita, da minha forma de estar na vida, do meu pensamento. Tenho sempre ideias por terminar e algo por dizer que não digo. Apesar da minha verborreia constante, há ainda algo que fica a pairar na minha cabeça que considero que não pode nem deve ser escrito.

Quando for grande quero escrever e pensar apenas com vírgulas e pontos finais, uns quantos pontos de exclamação para dar emoção à coisa e uma série de interrogação porque quero aprender até morrer. Mas começo a ficar cansada das reticências da minha vida.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

MerryCupCakes

Foi o chamado momento "mais fama que proveito". Uma desilusão, andei eu uma semana de dieta e fui gastar os meus pontos a experimentar 4 cupcakes. Tive de comer 4, um de cada, vá repeti um, mas tudo na esperança que o primeiro tivesse algum problema e que o outro é que fosse o tão famoso cupcake...mas, foi uma desilusão.

Resta-me ter amigas que fazem uns cupcakes de jeito, porque estes bahhhhggggg!

Também não são maus, mas não sãaaaaaaaaooooooooooo bonsssssssssssssssss...


Hoje era uma menina ainda mais feliz se...#2

- a #%&$%&& da nuvem tivesse ido dar uma volta ao bilhar grande e que o bilhar grande fosse lá prós lados da Austrália;
- tivesse fome, porque não ter fome é sinal que algo se passa;
- o tempo estivesse do meu lado;
- esta semana tivesse programas interessantes para fazer;
- a Maria Rita falasse comigo, isto de viver em monólogo já faz confusão;
- não tivesse saído no fim-de-semana a pensar que tenho 15 anos...;
- que as horas passassem mais depressa;
- os meus amigos estivessem de férias;
- o carro não tivesse com um pneu furado;
- o Santo António resolvesse estar do meu lado (e já montei o trono e tudo);
- aparecesse de vez um padre que baptize a Maria Rita;
- a minha cabeça não estivesse nas nuvens;
- ao jantar não fosse sempre só um prato na mesa.

sábado, 17 de abril de 2010

Sucedeu Assim...

Andava à procura de uma música que foi soando na minha memória enquanto te lia , não me lembrava do autor, nem tão pouco da própria letra da música, mas sabia que ela existia.

Hoje de manhã voltei a pensar nela, as palavras foram aparecendo timidamente a melodia, sonhei com a música o que nunca me tinha acontecido, redescobria-a.

Não a conheço por ser da novela, que me tem perseguido esta semana por ainda acreditar nas histórias de amor, mas através de um cd velhinho, de capa partida que guardo como uma das bandas sonoras da minha vida, das nossas vidas.

Espero que gostes.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Parece Djavan mas não é...

Fiquei apaixonada por esta música na novela, parecia-me Djavan, mas havia qualquer coisa diferente e há, não é ele. Jorge Vercillo.

Gosto da música, faz borboletas na barriga e é bom. O inicio é sempre tão bom.

13 de Maio

No próximo dia 13 de Maio é só trabalhadores católicos no nosso país, tudo em fila para ir ver o Papa, tenho a certeza! Foi dada tolerância de ponto, eu confesso que acho ridículo, porque tenho a certeza que as pessoas não vão rumar todas a Fátima, nem ficar em frente à tv a ver o Papa. Nesse dia se estiver sol quem aposta comigo que vai estar uma multidão de papo para o ar a apanhar solinho nas belas praias da costa portuguesa... "

Mas vá, no meio do caos instalado, das crises, das escutas, dos aeroportos e afins...por falar em aeroportos...se fosse agora estavam tudo lixado, não estou a ver a nuvem a desviar-se para o Sr. Papa passar, porque nela não manda cá o São Pedro (esse velhaco! um dia ainda temos de ter uma conversa).

Mamãe eu quero...


Novos posts recheados de coisas lindas que me podem oferecer...

Estas não são bem para mim, ficavam a matar no quarto novo da minha Princesa Pestanuda, estarão à venda a partir de hoje na Loja Bolo-de-Pano, no mercado de Campo de Ourique (que merecerá um post bem gigante mais para os próximos dias). Quem se chega à frente???

Maluca

Quando a nossa cabeça anda à mil e as palavras saem-nos pela boca e pelos dedos sem filtro, muitas vezes somos apelidados de malucos. Gosto desse travo que trago comigo, dá-me permissão para entrar em campos impenetráveis pelo comum dos ditos "normais", "porque coitada, nunca foi boa da cabeça".

Assim vou levando, dizem que os malucos é que são felizes porque não têm noção da realidade, que às vezes se torna amarga. O meu lado maluco é doce, porque se mistura muitas vezes com a inocência, infantilidade, rebeldia, vontade de fazer reset, desejo de descobrir sem medo de cair, como se desse os primeiros passos, alegria desenfreada, vontade de viver extremos.

Sou um bocado cuquinha da carola, mas também, se não fosse isto era uma seca.

Oferta da Melro Azul

A imagem do meu novo blog está um mimo, graças à criatividade da Melro Azul. Muito obrigada, assim até dá vontade de torná-lo assim mais para o conhecido...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Vale a pena aqui passar...SEMPRE!


Agora que a tecnologia já colabora mais comigo, deixo aqui um brilhante site, de uma ainda mais brilhante e talentosa pessoa, que segue os seus sonhos...


e o raio da miúda para além de fazer uns "necos" engraçados ainda diz umas coisas bem inteligentes...isto há com cada coisa.


No seguimento do post anterior...

...a minha filha é mesmo GAJA!

Era mais fácil se dissesse logo!

Hoje até dormiu uma sesta pequenina de tarde, coisa que não tem feito nos últimos dias, mas a birra antes da hora de jantar era tão grande que até lhe dei o jantar mais cedo porque pensei que era fome, mas não abriu a boca para a comida como é costume. Vai daí pensei: "Canecos, a miúda não gosta de cherovia", eu que me esmero à procura de novos sabores, para poder proporcionar à miúda novas sensações e pimba. Toca de misturar o puré de legumes com a fruta, lá foi mais um bocado e...birra....fui despi-la, muitas vezes tem calor quando lhe dou a comida, mais duas colheres meio à força e buáaaaaaaaa...Ela que come tão bem...colheres para as mãos, cantigas, blábláblá...e buáaaaaa. Veste a criança, muda fralda, dá água...buáaaaa. Brincar, rir, música...buáaaaaa....mil e uma coisas e....

...afinal queria dormir.


As coisas que eu perdia se não visse a novela!

Gosto de ver a novela Viver a Vida, não me envergonho de o dizer, muita gente acha que novelas é coisa de gente pobre de espírito. Eu então sou pobre de espírito com muito orgulho e gosto. Sempre gostei e acho que sempre irei gostar.

Quando estou a ver as novelas viajo, pelas histórias, sonho, acredito nos contos de fadas, revejo a minha vida em pequenos momentos, dou largas à imaginação e acredito que também terei o meu final feliz, com todos os momentos felizes pelos meio que tenho tido. A cabeça fica vazia de nós e cheia de imagens de histórias de todos.

É a minha forma de meditação. Cada um tem a sua. O que é importante é ter.

Novo Blog

Inaugurei hoje o meu novo blog , este funciona como o meu livro de receitas para a Maria Rita portátil. Também pode ser que ajude alguém a ter mais imaginação na confecção de receitas para os seus petizes...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Hoje era uma menina ainda mais feliz se...

- tivesse menos 5 kilos, que teimam em me envolver a barriga em forma de bóia de salvamento;
- não estivesse esta #*/&%$" de tempo;
- a Maria Rita não afinasse o humor conforme a metrologia;
-os morangos que comprei estivessem cuidadosamente embrulhados numa emulsão de vinagre balsâmico, chocolate quente, chatilly e hortelã;
- tivesse um amigo que aparecesse só para partilhar um bom vinho tinto e dois dedos de conversa, entre o jantar (uma folha de alface) e a novela;
- toda a minha roupa não cheirasse a bolsado;
- pudesse comer chocolate;
- a minha filha falasse comigo, não só gugu, mama, papaapapap, pruuuu, uma conversa mesmo...

PS: Já referi o CHOCOLATE?!?!?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quando voltamos aos sítios que nos fazem felizes!!!

Este fim-de-semana foi calmo, cheio de sol, praia, amigos, refeições partilhadas, conversas, alegria. A minha linda filha estava feliz, eu feliz estava. Estou cheia de energias positivas, pronta a começar a disparar por aí...

Eu gosto é do Verão! Gosto de viver com luz!

sábado, 10 de abril de 2010

Haja Alegria!!!

Porque está sol, porque a Maria Rita hoje pela primeira vez vai colocar os pézinhos na areia, vamos agarrar nas malas e rumar à Ericeira, as duas de óculos escuros (se ela não os arrancar da cara), com os nossos fatos de banho vestidos (eu ainda vou arriscar o bikini), vamos ter com as manas (tias), vamos aproveitar o dia, sentir a brisa do mar, brincar, comer areia (ela, eu dispenso) e vamos ser mais uma vez o que somos...Felizes!!!

Esta música = Ericeira :)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Fim de Semana

e de repente...surge um convite, quer dizer: eu colei-me! Vamos as duas passar o fim-de-semana à Ericeira, como nos velhos tempos, mas sem a saída, sem álcool, sem a dança... Bem, resumindo, vamos conhecer aquilo de dia e já voltamos!

Decoração e Arquitectura de Interiores

Para quem não sabe frequentei a área de Artes do 10º ao 12ºano. Perdi-me na escolha do curso e deu nisso, porque convenhamos...não tenho o mínimo jeito. Adiante, dos vários colegas que tive poucos foram os que seguiram curso superior, muito menos dentro da área. Não tenho contacto com todos, mas vou sabendo por alguém que falou com alguém, sei que há uns que ficaram a trabalhar com os pais, uma como cabeleireira, outra numa loja de telemóveis, outro trabalha nas portagens, temos uma professora de educação física, eu como assistente social, um te uma casa de hospedes (não sei se é bem assim...), enfim, uma miscelânea agradável de profissões umas mais, outras menos artísticas.

Quando me lembro dos tempos que já lá vão, das poucas coisas que me lembro, porque tenho uma memória que vá-se lá entender, e me pergunto se me lembro de algum talento especial do meu curso vem-me logo à memória uma tela gigante, sob o tema "Silêncio dos Inocentes- Sete Pecados Mortais", feita a carvão e com pequeno apontamentos de vermelho (onde estava incluído um bocado do meu sangue), com o tema da Gula, que eu achava linda, desenhada pelo Francisco. Era um miúdo franzino, com um humor inacabável, um talento ainda maior. Passámos tempos muito bons, eu só me lembro de rir muito ao seu lado, sempre.

Duma criatividade inesgotável, um "jeito" para a coisa ainda maior, reencontrei o Francisco na internet, no mundo das redes sociais e estou feliz por isso.

Visitei o seu trabalho, gostei e convosco partilho um pouco do seu mundo. Quando precisarem, souberem de alguém que precisa...não hesitem, tenho a certeza que vão ficar contentes.

Quando for grande quero ser...[2]

Dona de Casa

Quero ter uns 4 filhos (uma já cá canta!), um cão, um gato (mais um, que este vai para velhote e tenho de assegurar o futuro). A casa pode ser aconchegante, não muito grande, para não ter muito para limpar, mas a cozinha tem de ser gigante, com uma ilha no meio, um fogão a lenha, com vista para o pinhal. Uma das paredes pode ter uma mini horta destas, um mimo. No fundo do "quintal" uma horta grande, cheia de produtos fresquinhos, que dê para manter a casa. Nada de couves, odeio couves! Não de as comer, mas do aspecto delas na horta, parece horta berma de estrada, sempre embirrei com isso, vá-se lá entender.

Continuando pela casa, de manhã cheirará a bolos acabados de fazer, pão de lenha, panquecas e compotas, chamando os miúdos e os graúdos para volta da mesa. Madeira, tudo a cheirar a madeira, os móveis, bancos corridos, mesa robusta, das que duram uma vida. Toalha branca, engomada na véspera, risos, conversas, rabugice matinal, birras, planos, reviver o passado, sumo de laranja, manteiga e leite com chocolate. Pés descalços, sempre!

Pelo correr do dia, entre as escolas e as actividades, o estudo, as brincadeiras, cozinhar muito, com eles, sozinha, para os que almoçam, para os que lancham e para todos os que jantam, na mesa, rodeados de amigos, rodeados de família. Bolachas para a ceia, em forma de estrelas para as encontrarem nos sonhos profundos. Leite quente. Um beijo de boa noite.

As tarefas repartidas, em mapa com escalas afixado no frigorífico, família grande há que aproveitar e educar. Discussões, tarefas por fazer, multas por incumprimento (porquinho de barro a encher), reformular, adequar, educar. Eu não coso e também não levo o lixo, detesto.

Livros, tem de haver um cantinho carregado de histórias, passaportes para um mundo grande. Viajar nas letras e sonhar. Puffs, muitos, para ler, para dormitar, para descansar, uma rede, duas, uma grande para dois. Baloiço na árvore, relvado para correrias, cão à solta, rebolar, sujar e pés descalços...Noite de filmes, pipocas. gomas e chocolates, dentes estragados e rebuçados. Pic-nic´s no Verão, manta aos quadrados, cesto de vime, sumos de fruta, melancia e saladas, adoramos saladas.

Cheia, casa cheia, de amigos, nossos, dos filhos, amigos de amigos, porta aberta. Vinho, sempre o vinho. Conversas e riso, amizade, dar, receber. Partilhar o que é nosso. Viver a casa, viver a família, viver a vida. Cantar, música, muita, cantar. Um sino, quero um sino grande. Para tocar para vos chamar, podem vir para a mesa!

Pedra e madeira, quero uma casa feita de amor, desenhada por um arquitecto que cá conheço, mas com ideias nossas. Traves de madeira, pedra, plana, sem sotão, sem arrecadação, onde o passado, o presente e o futuro se arrumam num só piso. Com vários planos, com espaço de privacidade, mas com muitos de partilha, espaços nossos, de todos.

Quero ser dona de casa e dona da casa. Ser mãe a tempo inteiro, por inteiro. Ter tempo para amar, para dar, para ser.

Assim ia ser feliz.




segunda-feira, 5 de abril de 2010

Há músicas de nos levar às lágrimas...[3]

Há músicas de nos levar às lágrimas...[2]


Por diferentes motivos dos da mãe, vá se lá saber porquÊ.. A Maria Rita chora perdidamente com esta música!


Há músicas de nos levar às lágrimas...



Quando for grande quero ser...[1]

Esta é a nova rubrica do meu blog, não gosto muito da minha profissão, acho eu, quer dizer...não sei bem, mas pelo menos sinto-me melhor agora que não tenho ido trabalhar do que antes, mentalmente falando, o que também é difícil de analisar porque eu mentalmente falando não regulo lá muito bem, pelo menos é o que dizem, vá...eu também concordo. Voltando ao que interessa, nestes posts vou tentar encontrar um rumo, encontrar nas minhas qualidades e nos meus defeitos os desafios profissionais que me poderiam suscitar algum interesse, ou não.

Começo com a análise da possibilidade de vir a ser cozinheira (nada de chef de cozinha, mesmo cozinheira, que eu cá nunca gostei de mandar). Vendo as coisas da maneira que me consigo distanciar mais vamos lá ver se dava para a coisa:

Quando for grande quero ser cozinheira porque sinto que é das formas mais bonitas de amar, cozinhar para os outros e partilhar, sentir que estão a ter prazer com a nossa comida, que os conforta, que enquanto saboreiam os meus pratos o mundo pára por segundos e foca-se em toda a explosão de sabores que encontram em cada garfada. Ou não, porque às vezes as coisas não correm tão bem, aí o mundo pára e focam-se em: que raio de #`!#"$# é esta que sabe mal como tudo! Acontece, nem sempre tudo o que luz é ouro.

Mas esses erros podem ser colmatados com formação. Vamos lá ter formação. Ups! Não dá...vou viver para Luanda. Vamos pesquisar no google se há escolas de hotelaria por lá...e há! Uma hipótese, vou para lá estudar. Aí eu quero, eu quero!!!!


Roma

Já lá tinha estado, com uns 12 anos, não me lembrava de grande coisa. Ir a Roma na semana santa dá para imaginar como foi, ou melhor, não foi. Não entrámos em nada, porque as filas eram intermináveis (isto no Vaticano, que na realidade era onde queria entrar, o resto nem por isso).

Há 2 anos já tínhamos estado os dois a passear por Itália, 9 dias bastantes cansativos, porque quis passar por vários locais onde também já tinha estado, mas ver tudo. O que como devem imaginar é impossível. Mas ficou a promessa de um regresso a Itália, de um voltar sempre.

Este país é para se ir vendo, nada a fazer. Muita informação junta.

Então andámos pela cidade, passearmos naqueles autocarros de dois andares que tanto gosto, que dá para ver tudo, "pronto...tá visto, fotos tiradas...next city!", comemos muito, bebemos bom vinho com queijo, namorámos, falámos, dormimos, estivemos em hotéis bonitos (sim, hotéis...na primeira noite dormimos em Florença), não vimos "madonas com banbinos" (que na última viajem foi um enjoo), morri de saudades da Maria Rita, saímos daqui, andámos entre desconhecidos, falámos a nossa língua onde não nos entendem, estivemos num restaurante cheio de vedetas, onde estava a equipa do Roma que tinha ganho ao "Mourinho" nessa noite, deu para ver muita plástica, e divertimos-nos.

Foi assim...tá feito...NEXT CITYYYY!!!